EC&M Entrevista - Taty Ferreira - Acidez Feminina

Oi vocês,

  Ano passado, tivemos que entregar um jornal online. Como todos os demais trabalhos, esse era divididos em grupos, a diferença é que os grupos eram divididos por editoria. Ou seja, não ficamos com os mesmos integrantes dos outros trabalhos, cada um escolheu uma editoria com a qual se identificava mais para poder fazer seu trabalho. Escolhi cultura, gosto do tema e seria mais fácil abordar algumas matérias. Na correria em que eu estava para fazer todos os demais trabalhos, quanto mais fácil melhor para mim. Fui eleita a editora do grupo e começamos a escolher os temas que seria abordados. Eu escolhi falar sobre blogs e vlogs e com isso fui atras de pessoas que admiro em busca de ajuda para o trabalho. Uma delas foi a Taty Ferreira, do Acidez Feminina. Como já entreguei o trabalho, resolvi trazer a entrevista para vocês aqui no blog.

Taty Ferreira

Blog vem do termo em inglês web log, ou seja, diário da rede. O blog é um site que permite seu usuário postar textos pessoais. Com a popularização da rede, eles se tornaram profissão para muita gente. Atualmente, sete em cada dez pessoas acompanham algum blog ou vlog – a versão em vídeo do blog.

Os bloggers hoje são considerados formadores de opinião, muitas empresas entram em contato com os mesmos em troca de divulgação dos seus produtos. Conversamos com a Acid Girl, ou melhor, com a Taty Ferreira, criadora do blog Acidez Feminina para saber um pouco mais dela e de seu blog.

 Taty começou sua jornada na internet escrevendo uma coluna semanal no blog Testosterona, onde a mesma usava o pseudomino Acid Girl para contar "segredos" do universo feminino. De uma forma rápida o acesso de sua coluna cresceu e ela resolveu criar o Acidez Feminina. No blog, Acid como é conhecida, conta tudo sobre o universo feminino, sem medo do que as pessoas vão pensar. Sempre muito coerente em sua linha de pensamento, ela trata assuntos como: ciúmes, briga de casal, feminismo, machismo, entre outros. Confira na integra nossa entrevista:

Quem é a Taty Ferreira e quem é a personagem Acid Girl?

Taty Ferreira sou eu, prazer Taty heheh

Acid Girl é um pseudônimo que criei para expressar minhas opiniões sem ser identificada e depois que resolvi revelar quem estava por trás da Acid Girl, a coisa já tava grande demais para desapegar da Acid Girl de um dia pro outro. A Acid é um personagem, quer dizer, as opiniões da Acid, obviamente, são as minhas opiniões, só que expressadas de um jeito mais efusivo, fervoroso, ácido e as vezes até exagerado. Eu costumo dizer que a Acid Girl é o alter ego da Taty Ferreira que fala as coisas sem filtro, sem pensar.

Conta como surgiu a ideia de criar o “Acidez Feminina”?

O Acidez Feminina, tanto o canal quanto o blog só sugiram graças a uma coluna semanal iniciada no blog Testosterona, onde eu usava o pseudonimo Acid Girl para contar "segredos" femininos, falar coisas que as mulheres geralmente evitam falar.

Devido ao número de acessos que essa coluna tinha, virou todo um canal de vídeos e depois um blog.

Qual foi a sensação de ver que estava fazendo “sucesso” na internet? Quando você decidiu se dedicar mais ao blog?

Eu não acho que eu faço sucesso na internet, eu acredito que algumas pessoas conheçam meu trabalho na internet e isso faz com que eu consiga pagar minhas contas, mas ainda tem muito pra caminhar até o sucesso conhecido como tal.
Há uns 2 anos e meio eu estava terminando um curso superior quando me dei conta que eu não estava fazendo nem o conteúdo pra internet direito e nem estudando o suficiente, porque eu não tinha tempo e energia para fazer os dois bem, foi quando decidi abandonar a faculdade, aumentar o número de vídeos semanais e investir no youtube e no blog.

Você tem o blog, twitter, facebook e canal no youtube, quanto tempo você dedica a esses veículos e o que faz quando não está atualizando eles?

Você esqueceu do Google Plus, do instagram e do tumblr hehehe

É um trabalho como outro qualquer, atualizar essas ferramentas leva tempo e dedicação, eu trabalho todo dia, segunda a segunda, tem dias que trabalho 14 horas por dia para deixar posts e vídeos agendados e tem dia que trabalho apenas 3 horas no dia. Quando não estou atualizando essas ferramentas, geralmente tô respondendo emails ou perguntas como essas, comendo e dormindo. heheh

Quais as maiores dificuldades de se manter um canal no youtube hoje?

Acredito que é conseguir uma boa qualidade de audio e vídeo, os equipamentos para se conseguir isso no Brasil são caros e as vezes mesmo tendo os equipamentos é necessária uma equipe para agilizar o feitio do vídeo, edição e etc. Também tem o fato de estarmos todos aprendendo a fazer publicidade nos nossos próprios meios, tanto quem produz o conteúdo quanto as agência e as marcas que querem anunciar, isso faz com que, em alguns casos gere um conflito na hora de conseguir agradar um anunciante que está acostumado com os padrões publicitários em tv.

Você é famosa por não ter “papas na língua” quando o assunto é comportamento – tanto feminino, quanto masculino – de onde vem inspiração para os vídeos? Você já foi prejudicada de alguma maneira por expor sua opinião?

Geralmente a inspiração vem das coisas que meus amigos e familiares me contam, ou de coisas que eu observo no meu próprio comportamento ou das pessoas a minha volta.

Olha, se fui prejudicada ainda não sei. (risos) O que acontece muito é de algumas pessoas confundirem minha personalidade ou terem uma impressão errada sobre mim baseando no fato de eu falar tudo e qualquer coisa nos vídeos e no blog.

Um dos assuntos mais falados no seu canal e que traz mais repercussão é o "Feminismo" ou "Machismo" ou até mesmo qualquer tema que envolva um dos dois. O que você acha que causa essa repercussão toda?

Primeiro o fato de eu não tomar partido para nenhum dos lados, também a coisa de eu falar mal dos dois, principalmente do feminismo, as vezes parece que criticar feministas de facebook é pior do que xingar a mãe.

Eu, sinceramente, acho que isso só gera uma tanta repercussão com os militantes fervorosos, as pessoas que tem cabeça aberta para ouvir opiniões diferentes e sabem que toda militância tem seus pontos fracos não se ofendem, na verdade até enriquecem a discussão.

As pessoas tem a impressão que sou muito criticada ou atacada por feministas, mas eu não vejo assim, não sinto que isso aconteça. O que acontece é uma ou duas pessoas virem comentar me criticando ou até xingando, especialmente no facebook, num post que teve 11 mil curtidas e foi visto em 200 mil linhas do tempo. Ou seja, não chega a ser nem 0,5% do público alcançado, parece muito também porque geralmente a galera vai discutir e responder, mas são casos muito isolados.

Você acha que ser uma “famosa da internet” prejudica sua vida pessoal? Acompanho seu twitter e às vezes percebo que as pessoas se intrometem demais no que você faz ou deixa de fazer, você já perdeu a cabeça por isso?

Mas eu não sou famosa (risos). Eu ando na rua de boa, quase nunca sou abordada por pessoas que me conhecem, continuo saindo de casa igual um mendigo e nenhum paparazzi me perseguiu ainda. Não acho que prejudica minha vida pessoal não, eu sempre tentei evitar expor meus relacionamentos pessoais, dificilmente posto fotos ou comentários com meus amigos e familiares, dos lugares que estou, o que estou fazendo, muitas vezes, no twitter e no instagram, por exemplo, eu posto coisas que já aconteceram há algum tempo, fotos de lugares que eu estava há horas. Eu tenho um perfil pessoal no facebook onde só adiciono pessoas que realmente conheço e mantenho contato, que é onde divulgo coisas pessoais, todo o resto estão no blog, página do facebook, instagram, google plus, youtube que tem o nome do blog e são para divulgar a parte publica do trabalho mesmo.

Para conhecer mais sobre o Acidez Feminina e sobre os vídeos, o link para o blog: http://www.acidezfeminina.com.br lá você encontra todos os posts e colunas administrados pela Taty. 

   Mas olha, eu bem AMEI fazer essa entrevista com ela, aliás ela foi bem fofa me respondendo. Você já conhecia o Acidez Feminina? 

Beijinhos,