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Sobre Planos e Metas

Oi vocês,

Mais um ano começando e a gente já está pensando em todas as metas e planos que queremos colocar em prática, né? Se eu pegar todos os posts que já fiz planejando o futuro, poderia até ficar frustrada por nunca conseguir cumprir 100% delas, mas depois de muito tempo eu passei a olhar as coisas com outros olhos.



Sabe, tá tudo bem eu não ter emagrecido. Tudo bem eu não ter conseguido uma folga pra viajar. Tudo bem eu não ter conseguido ler 100 livros esse ano. Tudo bem eu ter que me reinventar todas às vezes que um problema acontece. Tudo bem eu ainda não ter conseguido o meu um milhão antes do trinta. Tudo bem eu ter me sentido mal durante um tempo. Tudo bem eu ter me divertido tanto que esqueci dos compromissos. Tudo bem eu gostar de rock e dançar funk. Tudo bem eu não ter conseguido fazer um cursinho. Tudo bem eu ter “perdido” algumas amizades. Tudo bem eu ter feito novas amizades. Tá tudo bem.

É engraçado como a gente precisa sempre estar preparado para agradar os outros, né? Antigamente eu ficaria me martirizando por coisas que hoje, quando eu olho para traz, percebo que não era nada demais.
A vida é minha. Ninguém nunca vai poder viver por mim. Tudo o que eu fiz e faço só tem que um único objetivo: me satisfazer.
Pode parecer egoísmo lendo dessa forma, mas eu acho que não. Sabe porquê? Quando eu faço algo para me sentir bem, eu reflito isso no próximo. Quando eu estou bem, eu quero que os outros ao meu redor se sinta também. Então eu tô pouco me lixando se você engordou ou emagreceu, se está namorando ou não. Eu me importo apenas se a pessoa está se sentindo realizada com suas conquistas.
O tanto que eu cresci e evolui nesses anos não está escrito no papel, sabe? Mesmo achando extremamente difícil ser adulta, muitas vezes eu me pego orgulhosa com as escolhas e atitudes que venho tendo. Como é bom crescer. Como é bom levantar depois de um tombo, né?

Eu tenho certeza que 2018 será um ano cheio de lutas. Se nós vamos ganhar todas? Não sei, mas meu maior desejo para esse ano é que possamos lutar com todas as forças e aprender com cada rasteira que a vida tente nos dar. Afinal, nós só valorizamos as coisas boas por que as ruins ainda existem.
Que seu 2018 seja cheio de luz, com muitas lutas e o dobro de vitórias e que você possa sempre mudar, crescer e entender que tá tudo bem se não deu certo. O que importa é tentar. E eu espero que você tente muito.

Beijinhos,

25

Oi,

Como você está? Como pretende estar daqui a 10 anos? O que mudou na sua vida depois que você começou a se ver com mais responsabilidade?
Aos quinze anos tudo parece ser tão complicado, né? Mas quando chegamos aos 25 percebemos que nada é tão difícil o quanto parecia ser e eu tenho certeza que ao chegar aos 35 tudo que estamos passando vai parecer piada.
Sei que você acha que com vinte e cinco anos vai estar formada, casada e com filhos ou com tudo isso sendo encaminhado. Sinto em te informar, mas você só conseguiu preencher a primeira meta. Parabéns, jornalista! Embora a profissão não seja tão respeitada e já tenha perdido toda a ética que lhe compete, é algo lindo e emocionante. Nossa, você vai amar todas as aulas e se apaixonar pelo rádio. Engraçado, né? 2017 e o rádio vai ser sua grande paixão.
Sobre se casar e ter filhos, bem, ainda é um sonho e porque não uma meta? Mas nada é tão fácil quando se depende de terceiros, né? Mas não desanime que uma hora vai acontecer.
Sua autoestima vai viver numa gangorra frenética. Quer uma dica? Não tenha medo de ser você mesmo, não demonstre a sua insegurança, mas não seja tão dura consigo e com os outros. É difícil, mas você vai entender.
Nossa, você vai sentir tanta falta dos seus quinze anos. Por favor, pare de querer ser adulta! Sério, continue sendo responsável, continue tratando bem seus amigos, mas não queira crescer tão rápido. Não é tão legal o quanto parece.
Ah, cuide da sua ansiedade. Tente não guardar só para você, não é vergonha nenhuma se sentir assim... Vai por mim, é muito mais fácil quando se tem amigos do seu lado. Pena que demoramos tanto para entender isso.
Estou aqui na espera que algumas coisas melhorem quando estivermos nos 35. Afinal, 30 é a idade do sucesso, né?
Enquanto isso não acontece, não se esqueça de dar sempre o seu melhor em tudo o que fizer. Você vai conquistar tantas coisas... Ana, você é incrível, acredite nisso. Sempre.

Ps: Aquele Luiz é um idiota, não perca tempo com ele.



• Esse texto é autoral e pode – ou não – ser baseado em fatos reais. 
Ele faz parte de uma nova coluna que pretendo trazer para 
blog onde de 15 em 15 dias eu escreverei textos de cunho mais 
pessoal. Seja ele real ou apenas uma ficção. Espero que gostem.  

Uma história de desamor

Essa não é uma historia de amor, mas sim do desamor. Não é o começo, mas sim o relato de um fim.



O ano passou rápido e de certa forma conturbado, tantas idas e vindas culminaram naquele momento de setembro. Eu estava naquele ônibus lotado de pessoas que não via os rostos, minha mente estava focado em apenas um e como iria reagir ao encontro.
Pela quarta vez não havia mais o nós, mas sim, o eu e você no singular, na singularidade de cada via onde as rotas não se cruzavam, não mais.
Atentei a voz eletrônica avisar do ponto. Desci, caminhei entre uma multidão, todos felizes e cantando estávamos indo ao maior festival do país, o Rock in Rio.
Todos cantando canções diversas, risadas e vozes altas. Mas em mim se mantinha uma mão suada e uma respiração falhada, eu não conseguia esconder o nervosismo, quase um ano sem te ver, apenas fotos em redes sociais, algumas mensagens trocadas e diversas vontades de dizer "volta". Todas afundadas no orgulho e na necessidade de não ceder e ter que passar por mais um "não".

De longe te vi, não tinha como não ver o corpo esguio, o andar peculiar e os cabelos vermelhos que balançavam em sintonia com o vento. Você veio em minha direção, eu senti o rosto aquecer e o coração batendo rápido e lento ao mesmo tempo.
- Oi - disse ao me cumprimentar com dois beijos nas bochechas.
Trocamos poucas palavras, como sentia falta da sua voz e do sotaque carioca. Encontramos alguns amigos nossos, e logo eu percebi que você ainda usava aquele pedaço de metal.
Ele possuía uma das frentes torcidas em um oito, o infinito, o nosso infinito. Era aquele o símbolo máximo de um amor enterrado a sete palmos, dilacerado pela distancia entre dois estados, o marco de algo puro e maculado que teve um fim.

Como? Como você ainda carregava aquele anel, há tempos o que pertencia a mim foi jogado em uma lata de lixo quando saí da faculdade carregando olhos pesados, vermelhos inundado de dor depois do último "acabou", mas você ainda carregava. Aquilo devia significar algo, precisava ser um sinal, uma forma não verbal de dizer que o nosso infinito ainda estava vivo. Eu acreditei nisso.
O caminho até os portões de entrada do festival era longo, pegamos mais um ônibus e uma caminhada de quinze minutos, durante o percurso fiquei distante de você, ao lado da minha amiga que a todo o momento me alertava "Não se iluda. Não crie expectativas. Você não sabe o que isso significa", porém, era tarde demais, eu já estava nos imaginando em nossa casa, nosso cachorro e os dois filhos que teríamos, era aquele futuro perfeito de novo inundando meu pensamento.

No final do festival torci para que você me olhasse, que me chamasse para conversar, mas nada foi dito, durante um bom tempo apenas vislumbrei seu pescoço comprido e lindo.
Já era noite, o céu estava estrelado, a lua cheia me falava "vai até ela", estávamos entre a multidão de frente ao palco principal, e nele subia o Capital Inicial, que com seus sucessos, faziam todos ao nosso redor pular e cantar, eu também para soltar meu nervosismo, precisava encontrar meu equilíbrio e chegar nela, nem que fosse com um “oi”, ou qualquer bobagem, precisava falar com ela. E fui.
Durante os versos de "depois da meia noite" me aproximei cantando ao seu lado, você me olhou com aqueles olhos intensos e verdes, tão verdes que exalavam paz e ao mesmo tempo inquietação, seus olhos semicerrados encontraram os meus, a música alta,  as vozes e os timbres sumiram. O silêncio do momento criou um universo paralelo, apenas ela e eu, duas vias que se cruzavam, dois olhares conectados éramos o “nós” outra vez.

Sua mão encontrou a minha, os dedos entrelaçaram, os lábios sorriram e a nossa música tocava, apertei sua mão e ao longo dos minutos ficamos ali, de mãos dadas, lado a lado até o show acabar e você me soltar.
Naquele momento eu tinha certeza, esperança e ilusão...
Antes de o show seguinte começar, você ficou conversando com suas amigas e eu com a minha, que me chamou de trouxa por não ter beijado, abraçado ou feito qualquer ato que demonstrasse afeto. De fato me sentia trouxa, mas nossos olhares se encontraram novamente e eu sabia que teria mais uma chance.
Ilusão.

Quando começou o show de 30 Seconds to Mars me aproximei de suas costas, minha respiração estava lenta. Dei um beijo no seu pescoço, procurei sua mão mais uma vez e não achei.
- Eu não quero te machucar, não podemos ficar mais juntos...
Suas palavras entraram e sangravam em meus ouvidos, de certo retruquei e falei qualquer coisa que culminava em me humilhar, implorar e pedir para voltar (como já havia feito por voz, carta, mensagem).
Mas de nada adiantou, algumas gotas de chuva começaram a cair, o céu não parecia mais tão estrelado assim. Me afundei no meio da multidão chorando e soluçando enquanto cantava as canções.
O fim certo, proclamado se concretizou. A nossa história não era de amor, mas sim de desamor.

* Pamella Scramin, tem 27 anos, é jornalista. 
criadora do blog Minuto Tech e sonha em ser
escritora de ficção ou de textos emos mesmo.

O primeiro beijo



Ela sempre foi muito tranquila, fazia muitas amizades e estava sempre muito feliz e risonha, mas ninguém sabia ao certo o que acontecia em seu interior. Ela acreditava não havia um motivo para expor aquilo, leu uma vez que nem tudo precisa ser dito, apenas o que realmente o que importava, mas o que realmente importava?
Nunca foi de se apaixonar, afinal era nova demais para perder tempo com garotos quando poderia suspirar por cantores que nunca ouviria falar no nome dela. Mas daí ele apareceu, sempre foi muito atencioso e aceitava as piadas dela sem nunca questionar. Brincavam de ficar de mãos dadas e abraçados. Brincavam?

Uma vez que ele foi até a casa dela só para emprestar a câmera e ela fazer diversas fotos sem ângulo nenhum, naquela época a selfie não era moda e o flash mostrava toda a sujeira do espelho. Ela não se importava. Ele não se importava.
Ficavam se olhando e contavam as horas para o intervalo para reunir a turma toda e conversar sobre tudo e sobre nada. Pensando bem, será que ele também contava as horas?
No dia em que ele passou a tarde na casa dela, caiu um temporal que ninguém esperava, ele tomou chuva mas parecia estar feliz. Ela parecia feliz.

Essa amizade um pouco maluca durou praticamente dois anos, segundo os cálculos dela. E o medo de trocar de colégio começou a bater mais forte no final daquele ano. Ela que nunca foi de sair de casa, ganhou permissão para comemorar o aniversário de um dos amigos do grupo.
Lá eles ficaram mais próximos, talvez a noite toda. Ele começou a beijar o rosto dela enquanto ela pensava nos brigadeiros, os beijos foi passando para o pescoço enquanto ela não sabia o que fazer. Todos estavam jogando vídeo-game ou rindo do jogo que passava na TV, mas o mundo deles estava fechado. Eles estavam no universo próprio. Ela estava nesse universo. Resolveram se sentar e ele passou a mão no seu ombro e quando ela percebeu eles estavam se beijando. O primeiro beijo dela. O melhor beijo dela. Foi um momento especial, único e incrível. Ela não sabia como tinha que reagir e ele também parecia não saber o que fazer, mas criaram planos, queriam estudar e porque não ficar juntos?

Estava tudo certo, mas ela queria discrição, a mãe dela não poderia saber daquele beijo. Ele aceitou. E se beijaram de novo. Eles foram embora de mãos dadas e ela passou a semana toda com o estômago estranho. Pensou que tinha sido o número excessivo de brigadeiros que comeu, mas só mais tarde foi entender a famosa expressão “borboletas no estômago”.
O ano letivo voltou e até hoje ela não sabe onde eles se perderam. A amizade foi se esvaindo e hoje o máximo que acontece é um “like” no Instagram. A vida tem dessas... Até hoje ela acredita que sua queda por beijos no pescoço é culpa dele. E mesmo depois de anos, ele continua na lista de melhores beijos que ela deu. Tudo bem que não foram muitos.
Ela ainda sente saudades de toda a turma da oitava série. Mas acredita que não valeria um encontro de adultos, a saudade é do tempo, daquela idade, dos ideais. É apenas a nostalgia... Daquela festa, dos abraços, dos brigadeiros, dos beijos no pescoço e daquele beijo.




• Esse texto é autoral e pode – ou não – ser baseado em fatos reais. 
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pessoal. Seja ele real ou apenas uma ficção. Espero que gostem.  

Às vezes


Por: Ana Paula Lima.
Às vezes nada parece dar certo.
Às vezes, nossa cabeça parece falhar.
Às vezes o mundo te decepciona.
Às vezes seu melhor amigo falta, outras vezes quem falta é você.
Às vezes morremos de rir sem motivo algum, outras vezes, choramos como se não houvesse amanhã.
Às vezes, tudo o que querermos é um chocolate quente e um bom livro. Às vezes um pastel de feira cairia bem.
Às vezes o barulho e agitação dão ritmo à nossa vida. Às vezes queremos paz e sossego para seguir em frente.
Às vezes achamos que nada vale a pena.
Às vezes pensamos em desistir de algo, em outras, achamos melhor nem começar.
Às vezes nos arrependemos de não termos seguido nossos sonhos.
Às vezes percebemos que estamos no caminho certo.
Às vezes, e em uma grande maioria delas, tudo vale a pena.

Amores na era digital

Oi vocês,

Já acordaram com aquela vontade de escrever algo diferente? Esses dias eu estava assim e por isso o post é algo um pouco diferente do que estou acostumada postar por aqui.



EC&Mimimi: Você já agradeceu hoje?

Oi vocês,

Não sei se perceberam, mas eu fiquei afastada do blog e das redes sociais do mesmo durante esses dias, foi por motivos pessoais e hoje eu trouxe um texto, um pouco diferente do normal que explica um pouco o meu sumiço.


Querido Leitor

Oi vocês,


   O post de hoje é um pouco diferente do normal. Quero compartilhar com vocês um trabalho que fiz em parceria com a Kamila do Resenha e Outras Coisas para a faculdade.
   Estou no 5º semestre de jornalismo e uma das disciplinas é Planejamento e Produção de Revista, então eu decidi fazer sobre um tema que gosto e entendo (pelo menos um pouco): Literatura.
   Gosto de trazer aqui os resultados dos trabalhos que me fazem atrasar a leitura, pois, é sempre bom ter uma outra visão sem ser do professor ou dos colegas de classe. O último que mostrei aqui foi o trabalho de rádio "Cultura Universitária" onde falamos de vários temas, inclusive uma das matérias com entrevistas da Babi A. Sette e FML Pepper, que você pode ouvir aqui:

 
     A "Querido Leitor" - nome escolhido pela Kamila - foi produzida no InDesing e eu preciso confessar que sou uma tapada para esses tipos de programas, nunca mexi nem em photoshop, então foi tudo na marra - chamando o professor de 5 em 5 minutos - e eu fiquei muito satisfeita com o resultado (acredito que a Kamila também).
   Confesso que a diagramação é muito importante, mas (falando por mim), creio que o conteúdo é o que sobressai. A ideia visual era deixar blocos simples e organizados e usar sempre a mesma fonte e cor para manter um padrão. São pouco os fundos da revista pois tanto eu quanto a Kamila, odiamos poluição visual.

   Os textos são de nossa autoria, e acredito que o mais difícil foram as entrevistas. Não foi ruim de fazer, aliás agradeço de coração à todos que nos ajudaram: as autoras Babi A. Sette, Vanessa Sueroz, e os blogueiros Giulia, Tony, Thati e Dani, o problema maior foi fazer diversas perguntas e ter que colocar apenas uma ou outra resposta por causa do espaço. Mas é assim que acontece no mercado, então já vamos aprendendo desde sempre. As imagens são todas do Google.
   Espero que gostem dos temas abordados, os textos são curtinhos e as entrevistas estão ótimas. Aliás em breve vamos ter a entrevista da Babi na integra por aqui.


Beijinhos,


Carta para a minha ex-melhor amiga


Oi vocês, 

  Faz um tempo que não escrevo nada, ou pelo menos algo que faça sentindo então o post de hoje é um texto meu que não sabia em qual categoria ele se encaixaria, então escolhi adicionar na categoria de comportamento. Os personagens ou as atitudes podem ou não ser fictícios.

Carta para minha ex-melhor amiga


Oi, você se lembra de mim? Lembra das noites em que passamos em claro conversando e rindo? Lembra dos filmes que assistimos? Lembra de todos os nossos almoços e conversas no banheiro da empresa?
                O que aconteceu com a gente? Porque nos separamos? Onde escreveram que nossa amizade teria um fim? Porque eu realmente não me lembro dessa claúsula do contrato. Deve ser minha sina, não consigo manter muito tempo uma amizade. Acho que não nasci com o dom de cultivá-las. Na verdade eu até cultivo, mas do meu jeito errado. Levo todos os momentos comigo e bom, como todos sabem, eu sou egoísta. Não gosto de dividir meus sentimentos, nem mesmo com a pessoa por quem eu nutro.
                Nunca fui do tipo que manda SMS ou liga todos os dias, ou ainda que chame pra sair, mas se me chamar eu vou e se você quiser, venha! Meu defeito é achar que não preciso ficar “em cima” da pessoa para demonstrar que eu gosto dela.
                Sempre fui assim, desde pequena nunca fui muito boa em demonstrar carinho e com o tempo isso foi “piorando”. Sinto falta de pessoas que como você, falam as coisas na minha cara e não pelas costas, como fazem hoje em dia. Acho que nunca vou confiar 100% em alguém.
                Uma pena que a vida e nossas decisões nos separaram, uma hora a gente tem que crescer e escolher o que nos faz bem e evoluir. Fico feliz que você ainda mantém contato com as pessoas “erradas” que eu te apresentei, naquela época eu não sabia que elas eram erradas, - aliás o que torna uma amizade certa ou errada? - e fico mais feliz ainda quando sei que minha vida está seguindo bem, mesmo sem você para desabafar as vezes.
                Tínhamos planos para nosso casamento, seriamos madrinhas uma da outra, lembra disso? Planejamos nossos filhos sendo amigos, como éramos ingênuas... A vida conseguiu nos separar... Mas, será que foi a vida mesmo? Não, acho que fomos nós mesmas, como diz aquele comercial nossas escolhas nos definem. Desejo sucesso e sorte na sua vida e que um dia você encontre outro alguém para desabafar - se é que já não encontrou -, desejo tudo isso em dobro para mim e espero que um dia nossas vidas se cruze novamente pra eu poder te perguntar: você se lembra de mim?

  Como disse, fazia tempo que não escrevia algo sobre meus sentimentos então estou beeem enferrujada, espero melhorar mais. Mas me diga, gostou do texto? Você tem um (a) ex-melhor amigo (a)?

Beijinhos,

Pesquisa de Opinião

 Oi vocês,

   O post de hoje é meio diferente do que o normal. Quando eu comecei o EC&M não tinha noção de onde chegaria e hoje vejo o blog crescendo e agradeço a cada comentário e visita. Com isso eu preciso conhecer um pouco mais dos leitores e o que vocês estão achando do blog.
   Para isso, eu criei uma pesquisa de opinião simples e fácil (a maioria das perguntas são de alternativa, olha como sou boazinha) e esse será o espaço para que vocês digam o que gostam ou desgostam aqui do blog.
   No inicio do ano começamos a mudança do layout e hoje eu estou muito feliz como o blog está, gosto do novo modelo e sinto que está mais a minha cara. Começamos duas novas colunas, já rolou e está rolando algumas promoções entre o EC&M e blogs amigos e o ano só está começando.
  Sem mais delongas, o post de hoje é para agradecer a todos que estão sempre apoiando e incentivando o blog e para saber o que vocês estão achando sobre o meu espaço. Quero conhecer melhor meus leitores e saber o que vocês esperam do blog e acho que essa é uma ótima forma. Então preencha o formulário e diga o que quer ver aqui no blog, se há algo que incomoda ou não.

Avisos:


- Se você clicou no link direto, aconselho você clicar no Home para ver como o blog fica com o slider e tudo mais.
- Para você acha que o outro layout era melhor:


- Para você que acha que tá rosa demais:


   Eu vi muitos comentários falando que adorava o layout antigo e que esse está rosa demais, preciso explicar que o primeiro layout não era meu e já havia alguns blogs com o mesmo e ele já estava apresentando problemas nas postagens e nos comentários, então resolvi mudar. Brincadeiras a parte, segue o formulário:



    Sejam sinceros e sem ofensas hahahaha. Obrigada.

Beijinhos,


Fim de ano EC&M


Oi vocês,

  Fim de ano e aquele cheirinho gostoso de peru, o barulhinho gostoso de embalagem de presente e aquela musica maravilhosa que eu adaptei para a minha realidade:

Esse ano quero paz no meu coração, quem quiser ser meu amigo: FacebookTwitter e Instagram. Laralálaráááá (8)

   O post de hoje não é bem uma retrospectiva, até porque ainda falta um tempinho para o ano acabar, tudo pode mudar, é uma forma de contar a história desse blog de apenas 7 meses e agradecer a todos vocês. Hoje é o ultimo post de 2014, nada melhor do que agradecer, então vem conferir a história do EC&M...

[Comportamento] Jornal Impresso x Online

Oi vocês,

  Como já falei umas 500 vezes, eu estudo jornalismo, estou no 4º semestre e minha vida está ficando uma loucura pela quantidade de trabalhos práticos que tenho que fazer. Eu prefiro mil vezes trabalhos práticos do que prova, porque eu só aprendo praticando, a teoria acabo esquecendo facilmente. Então, por mais que reclame minha vida está uma loucura, eu estou amando.
   Enfim, tenho uma matéria chamada Planejamento e Produção de Jornal, e a professora solicitou um trabalho sobre Jornal Impresso e Jornal Online, hoje eu trago o resultado do nosso trabalho. O texto é meu com a Kamila Moreira do Resenha e Outras Coisas, as entrevistas da Raíssa Martins do O Outro Lado da Raposa e Lidiani Giovanelli. A apresentação do trabalho foi um "programa de rádio" (que estamos aprendendo ainda) e a entrega dessa matéria em formato impresso. 

Assumir nossos erros

Oi vocês,

  Depois de muito tempo comecei assisti Orange Is The New Black, que pra quem não sabe é uma série do Netflix que foi baseado no livro de Piper Kerman, Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison, que fala sobre a experiência dela na prisão.

Sinopse: Orange Is the New Black gira em torno de Piper Chapman (Taylor Schilling), uma mulher que está noiva de Larry Bloom (Jason Biggs), e que é enviada a penitenciária federal por possuir uma mala cheia de dinheiro de drogas que pertencia a Alex Vause (Laura Prepon), uma traficante internacional de drogas que foi sua namorada dez anos atrás. Condenada a cumprir uma pena de quinze meses, Chapman troca sua vida confortável em Nova York para ter que sobreviver às dificuldades da vida na prisão.

Fome


Oi vocês,

  Hoje, atendendo pedidos temos mais um texto do Lucas De Vivo. Eu gosto muito desse conto e acho que serve como reflexão para nossas atitudes diárias

   "Estava eu indo como sempre para o trabalho, quando me deparo com um garoto de rua, devia ter algo em torno de 15 ou 17 anos, ele segurava um pacote de biscoitos em uma mão e apoiava a outra no colo, olhando fixamente para baixo.

Sobre se envolver na leitura e spoilers

Oi vocês,

AVISOS:
* Mudei de setor no estágio, não faço mais parte da Rádio Escuta (que trabalhava das 06:50 às 12:50) estou na equipe de Assessoria de Imprensa (trabalho das 11:00 às 17:00) que pra mim é uma grande oportunidade de crescer e aprender mais sobre esse lado do jornalismo, ou vocês pensam que é só TV/Rádio e previsão do tempo? HAHAHA Cada dia eu descubro uma área nova na profissão e me apaixono mais. Enfim, mudei de setor e de horário, não tenho mais tanto tempo livre, então peço desculpas e aviso que já estou organizando um tempo para responder comentários e voltar a minha rotina de leitura.

* Pode não parecer, mas eu sou bem chata com parcerias com blogs. Não é que eu me ache melhor do que os outros, não mesmo, mas acho que parcerias não são apenas para trocas de comentários para isso há grupos no facebook. Acho que parcerias é uma forma de unir mais o blogueiro e fazer com que eles trabalhem em conjunto. Então eu prezo parcerias com blogs que já conheço e acompanho há um tempinho.
O EC&M tem parcerias com dois blogs que eu sou super fã, o Cereja Mutante da Brenda e o Percepções da FêLindona. Sinceramente? Não tem como não morrer de amores por elas, e eu vou esperar a poeira da minha vida baixar pra tentar fazer algum projeto literário/fotográfico com as duas porque são duas blogueiras com um potencial incrível. Agora vamos para o post...

  Você se lembra como começou a ler? O porque começou? Eu me lembro que meus primeiros passos na leitura (??) foram com os gibis da Turma da Monica, lembro que ganhava um novo todas as vezes que ia para Santana com a vovó e ainda ganhava um churros de doce de leite.

Conhecendo a Blogueira


Oi vocês,

  Faz um tempinho que fui indicada pela Larinha do blog Meus Mundos no Mundo e pela Flávia do Aguardando o Camaleão para responder uma TAG. Eu teria que:
- Escrever 11 fatos sobre você
- Responder as 11 perguntas de quem te indicou a TAG
- Indicar 11 blogs para responder a TAG
- Fazer 11 perguntas para os indicados

  Mas eu sou uma estraga prazer e resolvi juntar todas as TAGs do mesmo estilo em um único post. Pra ficar mais fácil para mim e menos repetitivo para vocês, peço desculpa pela demora e por "quebrar as regras".

Sobre eu, você e nós.


Oi vocês,

  Outro dia, domingo para ser exata, eu estava dormindo e, para quem não me conhece, eu sou totalmente contra acordar cedo de final de semana e/ou feriado. Até porque já faço isso diariamente, então muitas vezes eu desperto, mas continuo deitada, pensando na vida, vendo algumas atualizações, ou lendo no meu Kindle, porque não preciso acender a luz (UHUUUL). Enfim, nesse domingo, eu fui despertada pela minha consciência, eu comecei a pensar e algo me pediu para colocar isso em um papel, no caso eu coloquei no celular porque era o mais próximo, e hoje eu venho compartilhar com vocês. Então por favor, leia porque eu acordei cedo em um domingo por isso HAHAHA.

Conheça #09 - Não sei o que fazer comigo

Vespas Mandarinas -  Não sei oque fazer comigo


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Já tive que ir a missa obrigado
Já tentei ser um homem casado
Já aprendi a fingir meu sorriso
Já fui sincero e já tive juízo
Já troquei de lugar minha cama
Já fiz comédia, eu já fiz drama
Já ouvi cada voz que me chama
Eu já fui bom e já tive má fama
Já fui ético, antipático, fui poético, fui fanático
Fui apático, fui metódico, sem vergonha, fui caótico
Eu já li Paulo Coelho, eu já escutei tudo que era conselho
Eu já preguei o evangelho
Cheguei a achar que eu era velho
Já fiz tanta coisa que nem me lembro
Do que eu era contra ou fui a favor
O que me dava prazer, hoje só me dá dor
Nunca aprendi o que é o amor
E ouvi uma voz, que diz: "não há razão
Você sempre mudando, já não muda mais"
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
Já chorei de tanta mágoa
Já fiz tempestade em copo d'água
Já tentei a sorte na gringa, já aprendi que não tenho ginga
Eu já votei em tucano, já fui ovo-lacto-vegetariano
Insano, já fui santo e profano
Fiz na sua frente e por baixo dos pano
Já estudei teologia e não creio mais naquilo em que cria
Já sofri de claustrofobia, de teimosia e cleptomania
Já provei, já fumei, já tomei, já deixei
Assinei, viajei, já peguei
Já sofri, já iludi, já fugi, já assumi,
Fui e voltei, afirmei e menti
E com toda essa falsidade
Minhas mentiras já são verdades
Já tive de tudo o que queria,
E já me contentei com mixaria
E ouvi uma voz, que diz: "não há razão
Você sempre mudando, já não muda mais"
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
Já fui em cana, já tive grana
Passei rasteira em muito bacana
Opinei e me equivoquei
Nunca assumi pra ninguém que errei
Sem diploma, nem salário, já fui sócio majoritário
Já escrevi tanto nome no braço
Eu já preenchi tudo que era espaço
Fui psicólogo, fui astrólogo, já fui leigo, fui enólogo
Fui alcoólatra, fui atleta
fui obeso e já fiz dieta
Já cuspi e mandei pro caralho
O lugar onde hoje eu trabalho
E agora eu só me distraio
fazendo versão de rock Uruguaio
E ouvi uma voz, que diz: "não há razão
Você sempre mudando, já não muda mais"
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo
E ouvi uma voz, que diz: "não há razão
Você sempre mudando, já não muda mais"
E já que estou cada vez mais igual
Não sei o que fazer comigo


Olá leitores do Entre Chocolates & Músicas, aqui é o Quixote!


E eu nunca me senti tão definido por uma música, embora esse post seja justamente contra essa mesma definição.

Sobre fim de relacionamento, Ego e Redes Sociais

  Oi vocês,

   Há um tempo atrás eu postei no meu Instagram pedindo sugestão de temas para o blog e tive um feedback disso e olha só, as duas sugestões foram muito parecidas: Fim de relacionamento. O Quixote fez um Conheça - Fim de Relacionamento (confira!), mas como recebi mais um pedido sobre o tema e com outros questionamentos, resolvi fazer um post com o meu ponto de vista.
   A sugestão foi:

"O que as mulheres fazem após o termino do relacionamento? Já sabemos que os homens aprontam todo tipo de filhadaputagem imaginável, mas e as mulheres? Elas preferem cicatrizar um amor para começar outro ou logo de cara encaram um novo relacionamento para esquecer o ser desprezível que se foi? O que é pior o ego ferido da mulherada que as impede de continuar sem olhar para trás e parar de remoer o porquê de estar só, ou o fato do ser infeliz não ter respeitado a tal da "quarentena" pós-término e ter ficado com a cidade toda em menos de dois dias? Ainda, será que a rede social é culpada pela existência de tanta filhadaputagem nos relacionamentos, vez que as "lindas" tiram a roupa por like e distribuem whats como se ganhassem uma comissão do Google por cada idiota que as adiciona para continuação do "cine prive" do insta, só que por vídeo do whats? Se as adolescentes continuarem assim, logo logo a profissão mais antiga do mundo será extinta, o que você acha?"- @caandreza on Instagram.

Conheça #07 - Não ame Wilson

"Nunca mais vou me iludir em achar que eu posso ser a razão e a solução dos problemas de alguém"

Olá leitores do Entre Chocolates & Músicas, aqui é o Quixote!

Desde sempre observei uma realidade bastante paralela à minha, algo que nunca me afetou, pelo menos desde que me entendo como pessoa consciente de minha própria existência.

"Consciente de minha própria existência".

Não usei essas palavras apenas por usar, elas estão ligadas diretamente ao assunto que quero desenvolver nessa postagem, que é o medo de ficar só,  o medo da solidão que afeta tanta gente, medo o qual está ligado diretamente ao existir, ao viver, pois quem vive não quer viver só e o medo de viver só é a evidência da realidade mais cruel da vida humana, que é a fragilidade da própria vida, pois a vida não dura pra sempre, logo ninguém, nem mesmo as figuras paternas, poderão estar presentes durante toda a nossa vida.