EC&M Entrevista: Babi A. Sette

Oi vocês,

    Essa semana (que começou na terça) o EC&M está participando da Campanha A Promessa da Rosa. Essa campanha nada mais é do que uma semana de divulgação do novo sucesso da Babi A. Sette, nossa parceira.
    É um prazer enorme ajudar a divulgar essa obra e todo o sucesso dessa autora que eu sou fã. A Babi é uma pessoa maravilhosa e sempre que eu puder vou dizer isso. Tenho muito orgulho de fazer parte desse time de parceiros e a considero MUITO mais do que uma simples parceira.
   A semana vai ficar rolando aqui e na nossa página do Facebook. O post de hoje é a entrevista que fiz com a autora. Confesso que fiquei com invejinha dos outros blogs pois eles receberam em vídeo e eu precisava do texto por causa da revista. Confira a entrevista na integra:

EC&M Entrevista Babi A. Sette

Entre Chocolates & Músicas: De onde surgiu a paixão pela leitura? E quais seus gêneros favoritos?

Babi A. Sette: A minha paixão pela leitura tiveram fases: Até os treze anos eu gostava muito de ler, depois disso vieram àqueles livros que temos que ler por causa do vestibular; fiquei meio traumatizada rs e abandonei a leitura por um tempo. Nessa fase, eu só lia poesias. Me apaixonei pela leitura outra vez há uns cinco anos quando li Harry Potter, Crepúsculo e Cinquenta tons de cinza. Hoje, não fico sem ler. O meu gênero favorito é o romance histórico.

EC&M: Porque você decidiu se tornar escritora?

Babi: Eu estava passando por um momento muito grande de mudanças internas e de autodescoberta. O meu primeiro romance surgiu no máximo dessa fase, eu precisava escrever para tentar me entender, para tentar entender a vida e minhas emoções. Quando terminei de escrever essa história, minha família sabia o que eu estava fazendo; eu praticamente me internei em um quarto durante quatro meses. “Como assim ela está escrevendo um livro?” (rs). O meu marido foi o primeiro a ler, eu não esperava nada disso, eu sempre escrevi para mim em primeiro lugar, e depois dele, outros amigos e parentes pediram para ler e então, todos que liam me incentivaram a publicar. Escrevi o segundo livro e depois o terceiro - Entre o amor e o silêncio - e foi só a partir dele que me senti pronta para tornar esse mundo imaginário, público.

EC&M: Quais suas inspirações enquanto escreve? Você ouve música, rememora algum livro lido, lembra-se de alguma história vivida (sua ou de outra pessoa)…

Babi: Música em primeiro lugar e depois eu sinto que a inspiração vem de tudo; lugares, pessoas, filmes, livros… Costumo dizer que estou sempre trabalhando. Por exemplo: vou viajar, não estou apenas conhecendo lugares, estou olhando tudo com olhos que querem ir para dentro das coisas, dos costumes, das pessoas, dos sons, dos cheiros. Monto diariamente um acervo interno feito pela observação junto com a sensibilidade e a intuição. Busco sempre ir além das aparências de tudo e assim eu acho que encontro minha inspiração

EC&M: Como você faz para criar seus personagens? Inspira-se em algum famoso ou em algum amigo ou parente…

Babi: Eles vêm de algum lugar que poderia existir, talvez até exista e não apenas na minha imaginação rs. Às vezes sinto que eles estão ali, nesse lugar, esperando algum escritor que queira contar as suas histórias. Quando começo a colocar no papel, algumas vezes, junto à criatividade com experiências e pessoas reais, misturo um pouco disso tudo com a intuição.

EC&M: Em relação à autopublicação, qual sua opinião sobre isso?

Babi: Acho fantástico, uma oportunidade incrível de novos escritores mostrarem os seus talentos.

EC&M: E sobre as plataformas digitais gratuitas e online, como o Widbook e o Wattpad, você acha que ajuda o autor iniciante? E o autor já reconhecido, você acredita que ele é prejudicado?

Babi: Acho que quanto mais, melhor. Quanto mais gente escrevendo mais gente lendo e vice-versa. Acho que essas plataformas de leitura gratuita fazem uma função importante na hora de apresentar novas obras. Não é todo mundo que se sente disposto a investir para conhecer novos escritores. Mas, também, acredito que existe uma hora que os escritores que se auto-publicam por lá, devem parar e começar a cobrar pelos seus trabalhos.

EC&M: Em sua opinião, a literatura feita atualmente no Brasil é valorizada? Você acha que o autor brasileiro é bem visto em relação aos best-sellers internacionais?

Babi: Acho que sim. Se falarmos em best-sellers nacionais eu não acredito que o público faça diferença. O que eu acho que acontece é que os autores de fora que são traduzidos e publicados aqui, já são reconhecidos mundialmente, então, além de já terem um nome feito, as editoras que os publicam estão dispostas a investir bastante em MKT. Na verdade, pelo que sei, uma verba de investimento em MKT faz parte do contrato das editoras daqui no Brasil junto  ao detentor dos direitos autorias de fora, como uma condição para fecharem esse contrato.

EC&M: Você prefere ler: um livro físico, um livro no e-reader ou um livro numa plataforma online?

Babi: No e-reader. Não vivo sem a minha biblioteca digital.

EC&M: Entre o Amor e o Silêncio foi lançando na Bienal do Livro de 2014 e esgotou rapidamente, em sua opinião a que se deve a isso? E quais suas expectativas para o lançamento de A Promessa da Rosa?

Babi: Acho que se deve a uma junção de muitas coisas, vou listar rs,

·         Uma capa bonita e uma sinopse atraente;

·         Um trabalho intenso de divulgação em mídias sociais;

·         O apoio incrível dos blogs literários;

O fato de a história ter agradado ao público - Muito feliz e grata com tudo isso.

Sobre a Promessa da rosa:

Eu sou suspeita para falar porque eu amo esse romance. Muito mesmo. Mas, sei que isso não é a garantia do sucesso. Estou cheia de expectativa com a resposta dos leitores, é um gênero muito diferente de Entre o amor e o silêncio. Mas, acho que isso é natural. As pessoas acreditam que depois que você tem um livro que foi bem aceito e de sucesso, o autor fica tranquilo com a certeza de que só publicará outros sucessos. Bom, eu acho que nenhum autor por mais consagrado e reconhecido que seja, por mais que ele tenha 100 best-sellers publicados, ficam 100% seguro sobre como será o desempenho de uma obra nova. Mas, essa expectativa faz parte e é também a magia desse processo, todo o livro é algo vivo e cada leitor terá uma experiência intransferível com ele. O que eu espero desse novo lançamento? Que a viagem literária valha a pena àqueles que se permitirem embarcar junto a ela.

EC&M: Quais conselhos você dá para quem quer iniciar uma carreira literária?

Babi: Hoje com a internet o processo de busca de informações ficou muito fácil. Acho que um ótimo começo é juntar o máximo de informações sobre; editoras, processos de publicação, o que fazer depois do livro publicado? Profissionais do meio que podem auxiliar; contratar ou não uma assessoria de imprensa?

Com o livro pronto busquem leitores críticos, existem alguns escritores talentosos e já consagrados que fazem esse tipo de trabalho, acho fundamental. Invista em cursos.

Agradeço a Babi por todo carinho e confiança com o EC&M e em breve trago mais novidades sobre a obra para vocês!

Beijinhos,