Santuário - Meg Cabot

Oi vocês,

Hoje, 01 de fevereiro, é aniversário da minha autora favorita Meg Cabot! E para completar o segundo Desafio dos 12 Meses Literários eu precisava ler um autor nascido em fevereiro então aproveitei e finalmente li o penúltimo livro da série Desaparecidos.

Título Original: Sanctuary

Autora: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Páginas: 255

Sinopse: Jess Mastriani, conhecida como a Garota Relâmpago, é capaz de encontrar pessoas desaparecidas. Quando atos de vandalismo começam a ocorrer e seu vizinho é encontrado morto em circunstâncias muito violentas em um milharal, ela se vê no meio de um plano muito perigoso. Jess terá que engolir o orgulho e juntar forças com o FBI para entrar no santuário de arruaceiros capazes de cometer as maiores atrocidades em nome de seus preconceitos.

Santuário é o quarto livro da série Desaparecidos da autora Meg Cabot e foi lançado no Brasil pela editora Galera Record em 2014. A obra dá continuidade à história da Garota Relâmpago, ou melhor, Jess Mastriani. Ela era uma jovem comum até que durante uma tempestade acabou sendo atingida por um raio e desde então passou a ter “pesadelos” onde descobria exatamente onde estavam algumas pessoas desaparecidas. Esse dom fez com que o governo americano se interessasse por Jess e querer utilizá-la como uma ferramenta contra os criminosos. 

Nos últimos livros, nossa protagonista conseguiu “enganar” as autoridades e começou a focar em seguir sua vida como uma adolescente normal, mas com pequenos atos de heroísmo, afinal, sempre que possível, ela ajudava a polícia encontrar os desaparecidos de maneira anônima. 

O enredo se passa na época de final de ano, mais exatamente no período de ação de graça e tudo estava indo bem, até que o vizinho de Jess desaparece e ninguém imagina o que pode ter acontecido. Só que quando ela está voltando da casa do namorado, Jess percebe uma movimentação esquisita da polícia e encontra Nate – o vizinho – morto em um milharal com um símbolo estranho no peito. Dias depois, a sinagoga do bairro é incendiada e o mesmo símbolo está marcado como se fosse um aviso. Jess começa a investigar com Rob – seu namorado – qual a relação do símbolo aos crimes. 

Diferente dos outros livros, Santuário tem uma pegada mais densa que as outras. É como se ele fosse uma mistura de todas as formulas já utilizadas por Meg só que de uma forma melhorada, nele eu consegui ver um pouco de A Mediadora, Ela foi até o fim e até mesmo um pouquinho de A Rainha da Fofoca – todas são obras da autora. 

"Não se pode prender um homem por causa de suas crenças. Um homem tem o direito de acreditar no que quiser, por mais retrógada de merda que seja tal crença."

Santuário fala sobre nazismo e foca no extremismo cego religioso e eu achei que foi feito de uma maneira bem ponderada, principalmente tendo em vista que o público alvo da autora é adolescente. Eu particularmente acho que é mega importante ter um debate do que “certo” ou “errado” em livros, pois querendo ou não, nós sempre absorvemos algo de uma obra, né?

A escrita da Meg é envolvente, a obra é narrada em primeira pela Jess, o que a torna mais envolvente e mesmo com um assunto sério, a obra consegue ser divertida, afinal a protagonista é uma adolescente e seus pensamentos fazem com que possamos rir durante uma cena ou outra.

Que eu sou apaixonada pela a autora, isso não é segredo para ninguém. Meg consegue passar algo em suas obras que faz com que eu me identifique sempre (ou quase sempre) com seus personagens. Ela também é responsável por me tirar da ressaca literária. É sempre um prazer ler seus livros e sempre que possível eu indico uma ou outra obra da autora.

Santuário estava parado na minha estante há uns bons anos, pois estava na esperança de que a Editora Record trouxesse a continuação e há alguns dias eles anunciaram que em breve será lançado o último livro da série Desaparecidos. E eu já posso afirmar: estou com saudades. 

Em suma, essa é uma série muito bacana que vai crescendo a cada livro e não se perde na proposta inicial. A história inclusive foi adaptada em duas temporadas no Canadá, mas infelizmente não localizei uma forma de assistir aqui no Brasil. A leitura é leve e envolvente, vale muito a pena arriscar. Leitura aconselhada.

E Meg Cabot, feliz 51 anos <3.

Beijinhos,