Os Delírios de Consumo de Becky Bloom - P.J. Hogan

Oi vocês,

Embora não tenha lido aos livros, Os Delírios de Consumo de Beck Bloom é com toda certeza meu filme favorito! E durante o semestre passado eu precisei entregar uma resenha sobre um filme que falasse sobre o Jornalismo. Muita gente foi correndo analisar Spotlight e eu não julgo, afinal é um filme sensacional. Porém, tanta gente falando sobre o mesmo filme acabaria trazendo uma "competição", pensando nisso, resolvi falar sobre um livro que ninguém pensaria sobre. E hoje vocês conferem minha resenha sobra a obra.


 Filme: Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic)
Direção: P.J. Hogan
Distribuidora: Disney/Buena Vista
Ano de produção: 2009
Duração: 1h 46mim
Data de lançamento: 10 de abril de 2009 (1h 46min)






Lançado em abril de 2009, o filme Os Delírios de Consumo de Becky Bloom conta a história de Rebecca Bloomwood, interpretada por pela atriz Isla Fisher. O enredo se passa em Nova York, Rebecca – ou Becky – é uma garota que passou uma infância diferente das suas amigas. Enquanto todas elas gastavam dinheiros em roupas e acessórios, Becky se contentava em usar roupas mais baratas e sapatos feios. Por causa disso, ela prometeu a si mesma que quando crescesse teria diversos cartões de créditos e compraria aquilo que lhe seria necessário.
Após se formar em jornalismo, ela conseguiu ter 12 melhores amigos, ou melhor, 12 cartões que a levaram à falência, Becky se tornou uma compradora compulsiva e sem limites. Ela trabalha em uma revista de jardinagem e sonha em conseguir uma vaga em um periódico de moda. 



Quando Bloomwood consegue sua entrevista de emprego, fica extremamente ansiosa e corre para conseguir sua vaga, porém, ao chegar lá percebe que a mesma já havia sido preenchida internamente. Então, ela é aconselhada a fazer entrevista para uma revista de finanças, segundo o recepcionista, esse seria o primeiro passo para ela conseguir chegar à tão sonhada revista de moda. Ela aceita e não passa na entrevista. 
Desanimada, Rebecca volta ao seu emprego e descobre que a revista foi fechada e que tem uma dívida de nove mil dólares para pagar. Aconselhada por sua amiga, ela resolve escrever um artigo de moda e encaminhar para Arlete, revista que sempre sonhou trabalhar, mas por uma confusão, essa carta cai nas mãos de Luke Brandon, interpretado por Hugh Dancy, o editor chefe da revista de finanças e resolve dar uma chance para a jovem. O problema é que Becky é extremamente consumista, endividada e não conhece a fundo o universo do jornalismo econômico. 



O filme é baseado no livro “Delírios de Consumo” da autora Sophie Kinsella, que vendeu mais de 15 milhões de exemplares.  Infelizmente, esse filme é taxado como “filme de mulher” assim como a obra que deu origem a ele. O que é uma pena, pois há diversos fatores e críticas ao universo jornalístico no enredo. O romance e a comédia estão presentes na obra e em maior quantidade, porém, há uma crítica que só quando observamos com mais calma, podemos perceber. Perdi as contas de quantas vezes assisti ao filme, pois seu enredo leve é envolvente. Na primeira vez a parte jornalística tinha ficado em segundo plano, mas depois de começar o curso de jornalismo entendi melhor a crítica. 
Conforme citado, Becky tem problemas financeiros e começa trabalhar em uma revista sobre finanças, irônico não? Durante muitas vezes podemos ver o editor chefe, interpretado por Hugh Dancy dizendo que sente falta de matérias mais acessíveis para a população. Ele fora contratado para modificar e alavancar as vendas do periódico, porém, não conseguia fazer o mesmo, pois as matérias feitas pelos seus redatores eram sempre cópias ou pautas já feitas por outros meios, muitas dela sem uma linguagem que atraísse o publico a consumir esse conteúdo. 


Em uma reunião de pauta, eles debatem diversos temas e ele informa: “a partir de agora não vamos mais copiar, vamos analisar e investigar” uma coisa que não é muito aceita pelo seu diretor, que vive colocando empecilho e criticando a qualidade do material. Quando Becky integra a equipe, ela traz uma linguagem nova, afinal, ela não sabe muito sobre o que está falando, mas sabe a formula de atrair publico para o veículo. Podemos apontar algo que também estamos nos acostumando ao longo dos estudos, muitas vezes, não é necessário ser especialista sobre um assunto para falar sobre ele. Basta apenas, saber como falar. 



O que mais me impressiona é que aprendemos que é necessário mostrar para a população sobre todos os assuntos: política, economia, científico, porém, esses temas ao serem escritos, são feitos de uma maneira tão técnica ou tão superficial que por muitas vezes afasta o leitor. 
Não é muito difícil ouvir alguém dizer que Jornalismo Econômico é tedioso ou complexo demais, ou algumas até pulam esse caderno nos jornais, principalmente os mais novos, por isso, esse filme e essa crítica existente é necessária. Não podemos deixar de lado o fato dos jornalistas se manterem submissos aos seus editores e diretores que podam e tem medo ou são podados de seguir a linha que acreditam por questões financeiras e ideológicas de terceiros. Infelizmente é uma luta que ainda temos que batalhar na torcida que melhore em breve. 
Em suma, Os Delírios de Consumo de Becky Bloom é um filme que a principio parece apenas mais uma comédia romântica, mas ao assistir, você percebe que há uma crítica muito grande para algumas redações. 

Beijinho,

20 comentários

  1. Olá!

    Adoro esse filme! E o final? Que final hahahah sensacional! Sobre a crítica, só parei para pensar nisso justamente quando você trouxe a resenha, tanto que, me lembro que até tirei sarro de início, pois eu não tinha ideia da crítica que ele fazia. O livro eu não leria por ser muito grande, mas esse filme dá vontade de ver várias vezes!

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  2. Oi Ani!
    Esse filme parece ser mega engraçado KKKKKKK. Ja to rindo só pelas situações narradas por você na resenha ou pelos gifs.
    Eu pessoalmente nunca vi não, embora já tenha visto passar na tv. Nunca parei para assistir porque realmente não sou muito chegado em cinema, então, fico desatualizado nesse quesito.

    Abraços
    David
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com.br/

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  3. Aniiiii eu sou apaixonada por esse filme que você nem imagina, se eu puder assistir mil vezes, irei. A Becky é uma louca e uma atriz muita engraçada, adorei a dica.
    Beijinhos da Morgs!

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  4. Oii! Nunca assisti o filme ou li os livros, e confesso que não sabia que tinha todas essas críticas, realmente pensei que era um filme bem de mulherzinha mesmo, o que eu adoro!, rsrs. Mas que bacana saber melhor sobre o que a obra trata, fiquei ainda mais interessada, não sei bem como o jornalismo funciona, então seria uma ótima forma de entender melhor esse meio.
    beijos
    www.apenasumvicio.com

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  5. Olá,
    Gosto muito de comédias românticas e já perdi as contas de quantas vezes assisti a esse filme. Desconhecia o fato de ele ser baseado no livro da Sophie e pretendo procurá-lo para fazer a leitura assim que possível.
    É interessante ver algumas críticas que são feitas no decorrer da trama e adorei saber suas impressões.

    http://leitoradescontrolada.blogspot.com.br/

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  6. Olá
    Ainda não tive a oportunidade nem de ver o filme, nem ler o livro. Mas sempre tive muita curiosidade por me parecer muito engraçado, não sabia da critica a linguagem jornalística, realmente alguns cadernos são bem difíceis.

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  7. Olá! Que show!
    Vou te dizer uma coisa: super achava que o livro era bem fútil e de mulherzinha... mas sua resenha me fez ver além. Acho que verei!
    Bj

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  8. Oi Aniiiiii, como você está???
    Menina, esse livro/filme é bem divertido e quando você pára para pensar, quem nunca teve um ataque de consumismo e se arrependeu depois?
    Gostei do fato de você mostrar que Becky Bloom é mais que uma história fútil, como a maioria pensa.
    Beeeijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com.br/

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  9. Acho uma bobagem esse rótulo de filme/livro de mulher... Gente, se tá ali, todo mundo pode consumir, que besteira. Eu nunca assisti ao filme por completo, mas imagino que seja divertido. Quanto ao livro, tenho vontade de ler algo da autora, mas não sei se começaria por esse... É uma série né?
    Enfim, sua resenha ficou ótima, e parabéns por ter conseguido fugir do óbvio na escolha :)

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  10. Garota, se eu te contar que este livro me deixou tão agoniada que não consegui seguir a série nem ver o filme. As críticas que você fez sobre o comportamento jornalístico são pertinentes e reais. A gente tem que reaprender a se reinventar e aprender todo dia. E tem gente que acha que é fácil jornalismo, tão fácil que você nem precisa estudar para trabalhar nisso... Vai vendo! Abraços!

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  11. Olá, Ana Paula.

    Sabe aqueles filmes que você dorme antes dos letreiros iniciais? Foi esse filme aí. Nada nele chama minha atenção, e olha que assisti 20 filmes sobre, como e acerca de jornalismo para minha monografia de conclusão de curso. Alguns bem chatos por sinal, mas nenhum chegou aos pés desse.

    Adorei suas colocações, mas não dá para tentar, prefiro ser torturada com uma sessão dupla de Marley, e eu e Titanic.

    #Bel Góes#

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  12. Que bacana, eu não conhecia nem o filme e nem o livro mas gostei muito do tema, e saber que abordam temas que normalmente são tediosos de maneira interessante me deixou muito curiosa, vou procurar conhecer mais sobre!

    www.memoriasdeumaleitora.com.br

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  13. Olá,

    Eu adoro esse filmes e foi nesse que descobri sobre educação financeira e como os jornalistas trabalham com temáticas que eles pouco conheciam, mas que teria que lidar de forma aprofundada e que demonstrassem ser especialistas na área.

    Eu parei no livro 3 dessa série e espero termina-la em muito breve, porque Beck é um amor <3.

    Beijos!

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  14. Olá!
    Eu já li o livro e apesar de ser bem interessante, foi um dos livros da Sophie que eu menos gostei, a Becky não foi uma personagem que me agradou. Ainda não assisti ao filme, mas estou bem curiosa para conhecer um pouco mais do mundo jornalístico abordado nele, além de ser uma comédia romântica que é um gênero que gosto muito.
    Beijos.

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  15. Oi Ani! :)
    Acredita que eu nunca olhei esse filme e nem conferi o livro, já o encontrei diversas vezes a venda por preços bacana, mas não tinha batido a curiosidade ainda. Agora que li sua resenha fiquei mais empolgada para ler e assistir o filme, pois a história parece ser muito mais bacana do que eu jamais havia imaginado.

    Beijos e até logo! ;)

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  16. Ai, socorro, que doida, ao invés dela querer ter dinheiro pra comprar as coisas inventa um objetivo de ter cartões que possam pagar por suas "necessidades"... Rs... Achei bem irônico mesmo ela com tantos problemas financeiros ir trabalhar em uma revista sobre finanças, sabe que no teatro tive uma colega que queria ser crítica, estudava jornalismo e se formou como atriz profissional para conseguir criticar com mais propriedade? Achei isso o máximo. Mas sei que não é todo mundo que se dispõe a fazer uma coisas dessas.

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  17. Oiee Ani ^^
    Eu também gosto muito deste filme, não me canso de assistir. Mas ainda não li o livro, por mais que tenha curiosidade de fazê-lo. É bem divertido, né? Eu rio horrores com algumas cenas toda vez que vejo, mesmo já as tendo visto várias vezes antes. Já tinha notado as críticas que a história traz, mas nunca prestei muita atenção nisso *-*
    MilkMilks ♥

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  18. Olá, tudo bem? Este não é bem o tipo de filme que costumo assistir, mas que bom que você gostou de assisti-lo, nem sabia que provinha de uma livro.

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  19. Oi Ana!

    Eu sou mega fanática por Sophie Kinsella. Eu vi primeiro o filme e só depois foi comecei a ler a série. Amo de paixão! Acho que as questões jornalísticas são mais abordadas no filme, do que no livro. Gostei bastante de ver como você trouxe luz aos temas jornalísticos tratados. Ótimo artigo!

    beijos
    Psicose da Nina | Instagram

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  20. Eu já perdi a conta de quantas vezes vi este filme, tinha o dvd e via sempre. Haha. Muito divertido. E olha, leia os livros são mais hilários ainda, não irá se arrepender. É daqueles que você gargalha lendo. Haha

    beijos

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