2ª Flipop - O que teve?

Oi vocês,

Depois de um longo hiato, estamos de volta! E espero que dessa vez eu consiga conciliar tudo e tenha animo para ler e escrever sobre os livros. Para voltar com força total, hoje quero falar como foi participar da segunda edição da FLIPOP.

A segunda edição da FLIPOP – Festival de Literatura Pop – aconteceu entre os dias 29/06 e 01/07 aqui em São Paulo, no Centro de Convenções Frei Caneca e se havia alguma dúvida de sua consolidação no mercado literário, agora não há mais. 

Criado pelo Grupo Companhia das Letras, a FLIPOP é um festival voltado principalmente para o público jovem e para os famosos YA (Young Adult). A cultura pop hoje é uma das principais formas de se debater temas importantes e até mesmo polêmicos que rondam nosso dia a dia, e a literatura é uma das principais vertentes para esses debates. 

Mesa G de Grandes histórias: 

Janaina Rico, Larissa Siriani, Mila Wander e Thati Machado. Mediação de Bárbara Morais.

O mercado editorial vem percebendo isso há alguns anos, e podemos usar como exemplo, a inclusão de uma programação especial cheia de palestras durante as bienais. Acredito que essa é uma forma de você conhecer melhor seu público alvo e entender a forma como ele reage ao seu produto final, além claro de trazer mais humanização para o mercado.

Sabendo disso, eventos como a FLIPOP são ótimos termômetros para os leitores, editores e autores. Diferente do ano passado, essa segunda edição teve três dias de duração, com nove editoras parceiras, 38 convidados e 28 mesas de bate-papo e atividades. Temas como a importância de representatividade de protagonistas gordos, negros, LGBT+ e outras minorias, literatura juvenil, como criar protagonistas fortes, dicas de escrita, bastidores do mercado editorial e entre outros, prenderam a atenção de diversos leitores que passaram no Centro de Convenções Frei Caneca. 

Mesa: Das páginas para a tela:

Keka Reis e Luiza Trigo. Mediação de Babi Dewet.

Desde o fim da primeira FLIPOP eu já ficava questionando o Grupo Companhia das Letras quando haveria a segunda, isso porque eu acho que eles conseguiram capitar a essência de um bom evento literário. A interatividade é incrível e os autores são extremamente acessíveis e atenciosos, e em minha singela opinião isso é muito mais importante que comprar os livros em si. Eu mesma não adquiri nenhuma obra no evento, mas em compensação sai interessada em pelo menos 6 livros que comprarei ao longo do ano, tudo isso porque eu parei para conversar com os autores e livreiros e assim conheci sobre suas obras. 

Outra mudança desta edição foi a criação de duas salas com temas distintos, o problema é quando as duas salas são no mesmo horário e você precisa fazer escolhas... Mas essa divisão foi ótima, pois assim dá muito mais opção e agrega bastante. Eu por exemplo, nunca pensei em escrever nada, mas durante a mesa "Dicas de Escrita" da Socorro Acioli, saí com ideias para quem sabe escrever um livro no futuro.

Mesa: Dicas de escrita: estrutura:

Com Socorro Acioli.

É oficial, a FLIPOP se tornou meu evento literário favorito e espero que ele viaje o Brasil todo para cada estado consiga sentir um pouquinho dessa sensação incrível que é estar ao lado de pessoas com mesmo objetivo. 

Durante o evento, eu tirei várias fotos que eu estarei postando no Instagram e no Facebook do blog, mas vou colocar algumas aqui também. Agora quero saber: você participou da FLIPOP ou tem interesse de participar? Para onde a Companhia das Letras deveria levar esse evento? E o principal, o que você acha desse tipo de evento?

Beijinhos,