EC&Mimimi - A verdade sobre os 25 anos

Oi vocês,

Semana passada foi meu aniversário e eu não sei vocês, mas eu AMO essa data. Existem feriados que eu adoro (por motivos de feriados), mas nada supera fazer aniversário.
É apenas um dia, normal na maioria das vezes, talvez um dia ruim para algum conhecido, mas com uma mágica e um ar de felicidade que só cabe a você. Claro que isso não é uma regra, mas acontece comigo então me usarei com exemplo. Afinal, nenhuma verdade é absoluta não é mesmo?

Quando eu era mais nova ficava acordada esperando o primeiro parabéns, primeiro beijo, primeiro abraço, primeiro beijo... Passava o dia pensando para quem eu daria o primeiro pedaço de bolo, com medo de parecer que preferia minha mãe ou meu pai, contava as horas para a festinha simples, mas que me transformava no centro no mundo. Do meu mundo.
Era mágico fazer o saquinho surpresa e encher o bexigão e mesmo com minha mãe sempre separando doces para eu e meus irmãos comermos depois, eu sempre queria ter o prazer de pegar um com os meus convidados e comparar os brinquedinhos recebidos.
Com o passar dos anos algumas coisas foram mudando e as prioridades também. Continuo esperando o primeiro parabéns e com duvidas em relação ao primeiro pedaço e não negaria um saquinho surpresa nunca, mas a magia mudou. Quatro de julho é meu dia, me sinto especial, continuo gostando de ser o centro do meu universo, mas tem algo diferente, como se eu tivesse fazendo algo errado. Acho que o problema são as expectativas.
Todos os filmes, livros, séries, peças, músicas seja lá o que for sempre insinuam que nós, os jovem, pessoas entre 18 e 27 anos temos energia para dar e vender, que queremos estar em uma festa super barulhenta e que preferimos encher a cara do que ficar em casa.
Mas não é bem assim. Pelo menos não comigo. Eu AMO ficar em casa e confesso que odeio receber visita. Não... Odeio é muito forte, mas eu não gosto muito de ter pessoas na minha casa, principalmente quando a galera não sabe a hora de ir embora. Nunca fui de beber muito, na verdade o máximo que gosto é vinho e mesmo assim é bem pouco. Odeio – sim, odeio – música alta e isso inclui até mesmo o fone e ouvido e nunca fui para uma balada.

Muita gente já me falou diversas vezes que eu preciso aprender a curtir a vida, que eu preciso relaxar e aproveitar, pois os anos estão passando. O que essa gente não sabe, é o quanto eu sou feliz deitadinha na minha cama, lendo meu livro, comendo pipoca, assistindo Netflix, jogando Zombie Vs. Plants e tendo overdose de doces.
Não pense que eu não saio nunca, gosto de estar com meus amigos, adoro um hamburgueria e conversar banalidades, mas chega uma hora que cansa e vira banal.
Ser jovem não é apenas “oba oba”, ou até é, mas isso depende do que te traz felicidade.

Beijinhos,