Somos Tão Jovens - Antonio Carlos da Fontoura

Oi vocês,

 Eu não sou muito fã de Legião Urbana/Renato Russo, gosto das músicas mas nunca quis ir atras da historia dele ou da banda, então não sei dizer se o filme foi realmente fiel a história, mas quero deixar minha opinião sobre o filme, adivinha quem me convidou pra ver o filme, isso mesmo o Quixote e essa resenha faz parte daquela exportação do blog ReOC que eu expliquei aqui.

Somos Tão Jovens

Distribuidor: Imagem Filmes

Ano: 2013

Gênero: Drama, Bibliografia

Sinopse: O filme se passa em Brasília no ano de 1973 e conta a história de Renato Russo, que acabou de se mudar do Rio de Janeiro e sofria de uma doença óssea - epifisiólise - que o deixou durante um período em uma cadeira de rodas para se recuperar de uma cirurgia após um tombo de bicicleta. Enquanto estava em casa, ele começou a se interessar por musica, era fã de punk rock e após melhorar do seu problema de saúde entrou no cenário musical formando a banda Aborto Elétrico e, logo depois, a Legião Urbana
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    Logo que Somos Tão Jovens estreou eu quis assistir por se tratar de um tema que eu gosto muito que é musica. Deixando claro que eu não gosto de musicais, mas adoro filmes que tem músicas na história. Eu achei o filme bem curto se tratando de Renato Russo, a historia se voltou mais para a amizade dele com a Ana Claudia, a Aninha, e para os "chiliques" do Renato. MEUDEUS se baseando na historia contada no filme, como ele era "mimizento" tudo era motivo para largar a banda, não tocar, não falar, um mimimi eterno. Sempre me achei egoísta, mas se o Renato era realmente daquele jeito, ganhou de lavada. Tudo tinha que ser do jeito dele, o que me irritou profundamente, maas ele era um gênio musical, isso é um fato.  Fiquei com a sensação de o filme foi cortado, que estava faltando algumas partes, mas como eu disse não conhecia a historia dele a fundo, não tenho como julgar se o filme está certo ou não. Uma coisa indiscutível é a atuação do Thiago, muito incrível, estava muito parecido com o cantor até o tom de voz, outra atuação perfeita foi a do ator Edu Moraes que interpretou Hebert Vianna, houve momentos que eu achei que ele estava dublando (se alguém souber se ele estava ou não, por favor me diga) o jeito de falar é idêntico ao Hebert. O filme é cheio de trocadilhos com os nomes das músicas, então quando Renato tinha alguma inspiração ele soltava algo na frase que você já se toca "aaah geração Coca - Cola". 

Agora a minha parte favorita foi descobrir que Ainda é Cedo foi feita para alguém que tem metade do meu nome (até porque nunca encontrei alguma música para Ana Paula, esse é o lado ruim de ter nome composto). Eu adoro essa canção, acho a letra incrível (como varias outras do Legião/Aborto) e saber que ele escreveu como um pedido de desculpas foi muito legal, confesso que fiquei emocionada na parte que ele a canta pela primeira vez e a Aninha vai surgindo e acaba perdoando o egoismo de Renato. "Uma menina me ensinou quase tudo o que eu sei, era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei..."

No geral, eu gostei muito do filme, por não ser aquela SUUUPER fã, não sei se a historia estava completa (já disse isso), fiquei com a sensação de que faltava muita coisa para ser contada sobre ele,e o Quixote como fã me explicou que era uma fase que os fãs não gostaria de ver, quando Renato entrou em depressão e tudo mais, mas é um filme muito bom para assistir no final da noite.

E você é fã de Legião? Já assistiu o filme??

Beijinhos,