EC&M Entrevista - Michelle Falkoff

Oi vocês,

No começo da semana eu postei a resenha de A Playlist de Hayden aqui no blog e contei que haveria um post especial sobre o livro aqui. Pois bem, hoje eu trago mais uma entrevista para vocês. Dessa vez com a autora de A Playlist de Hayden, Michelle Falkoff. Confira!

Michelle Falkoff é graduada pela Iowa Writers’ Workshop e hoje é a Diretora de Comunicação e Lógica Jurídica da Northwestern University School of Law. A Playlist de Hayden é o seu primeiro livro.

Facebook | Twitter

Antes da entrevista, eu gostaria de saber quem é Michelle Falkoff para você?

(First of all, I would like to know who is Michelle Falkoff to you?)

Essa é realmente uma pergunta bem difícil. Sinto que sou muitas coisas, dependendo do contexto. Eu sou uma escritora, claro, mas também sou advogada, professora, membro de uma família, amiga e posso listar coisas infinitamente e, mesmo assim, eu não sei se daria uma resposta aproximada de que eu sou e como eu sou. Acredito que as pessoas precisam me conhecer pessoalmente.

(That’s actually a really hard question—I feel like I’m a lot of things, depending on context. I’m a writer, of course, but I’m also a lawyer and a teacher and a family member and a friend and I could list things forever and still not be sure that I’m giving anyone an accurate sense of who I am and what I’m like. I suppose people will just have to meet me in person. )

A Playlist de Hayden é o seu primeiro livro e trata de assuntos polêmicos como suicídio e bullying. De onde surgiu a ideia do enredo?  E sobre os personagens, as características físicas e psíquicas foram inspiradas em pessoas que você conhece?

(Playlist for the Dead is your first book and it’s about sensitive topics, like suicide and bullying. Where the idea came from? And what about the characters, the physical and psychological characteristics were inspired by people you know?)

Eu li livros maravilhosos sobre garotos que perderam meninas por causa do suicídio (Quem é você Alaska, Os 13 Porquês) e eu estava curiosa sobre o impacto da perda no lado masculino da amizade. Os personagens não foram baseados em pessoas que conheço, mas é possível que alguns detalhes de personagens sejam inspirados em pessoas que eu interagi no passado.

(I’d read some wonderful books about boys who’d lost girls to suicide (LOOKING FOR ALASKA, 13 REASONS WHY) and I was curious about the impact of loss on male friendship. The characters weren’t based on people I know, though it’s possible that some character traits drew on my experiences with people I’ve interacted with in the past.)

Cada capítulo se inicia com uma música em cada uma delas há uma mensagem que Hayden tenta passar. Como foi o processo de criação da playlist?
(ouça a playlist aqui)

(Each chapter began with a song with a message that Hayden try to pass. How was the process to develop the creation?)

Inicialmente eu planejei que todas as canções fossem sobre suicídio, mas isso acabou sendo muito pesado, e eu não gostei das músicas. Então procurei músicas que os personagens realmente acabariam ouvindo, músicas que tinham uma ou duas linhas que eram perfeitas para o que eu queria encapar cada capítulo.

(Initially I’d planned to have the songs all be about suicide, but that turned out to be too dark, and I didn’t like the songs. I ended up looking for songs that the characters would actually listen to, songs that had one or two lines that were really perfect for what I wanted to cover in each chapter.)

Quando você percebeu que estava pronta para publicar sua obra? Você teve alguma dificuldade com isso? 

(When did you find out that it was the right moment to publish your book? Did you had any trouble to publish?)

Eu não tive uma “rota normal”. Eu trabalhei com uma produtora, e eles ajudaram muito a lançar o livro. Eu tive vários problemas pessoais, mas, quando a produtora entrou, as coisas começaram a acontecer.

(I didn’t take the normal route—I worked with a production company, and they helped a lot in getting the book out there. I’d had lots of trouble on my own, but once the production company entered the picture things started happening.)

Muitas pessoas querem uma adaptação do enredo de A Playlist de Hayden para a TV. O que você acha sobre isso? Já teria um elenco fictício em mente?

(A lot of people are asking for an adaptation of Playlist for the Dead to TV. What do you think about this? Do have in mind a cast?)

Oh, TV seria interessante! Eu vejo mais como um filme, mas eu ficaria feliz de qualquer forma. Eu não tenho um elenco dos sonhos, mas adoraria saber se as pessoas têm alguma ideia.

(Oh, TV would be interesting! I could see it more as a movie, but I’d be happy either way. I don’t have a dream cast, but I’d love to know if people have some ideas…)

Você já tem algum novo projeto em mente? Pode contar para nós?

(There are any other projects in mind? Tell us?)

Sim, eu estou trabalhando em um livro sobre um orador oficial do ensino médio que é chantageado para fazer parte de um cartel de drogas de prescrição.

(Yes, I'm working on a book about a high school valedictorian who gets blackmailed into being part of a prescription drug ring.)

Se pudesse deixar uma mensagem para nossos leitores, qual seria?

(If you could leave a message to our readers, wich would be?)

Eu só quero agradecer por serem um grupo de leitores tão incríveis, engajados e inteligentes. Todos que ouvi do Brasil têm sido apaixonados pela leitura e isso me faz muito feliz.

(I just want to thank them for being such an amazing, engaged, intelligent group of readers—everyone I’ve heard from in Brazil has been so passionate about reading and it just makes me so happy.)

Como vocês puderam perceber a Michelle é uma fofa né? Se você pudesse colocar A Playlist de Hayden no cinema, quais seriam seus atores escolhidos? A autora ficou super curiosa em relação à isso. Agradeço ao Rodrigo Fabretti pela tradução.
Espero que tenham gostado da entrevista!

Beijinhos,