Precisamos falar sobre... Fome de Poder

Oi vocês,

Eu adoro passar horas assistindo séries e filmes na Netflix. Isso inclusive está atrapalhando o rendimento dessa blogueira que vos fala uma vez que não consigo colocar minhas leituras em dia... Por isso, resolvi trazer um pouquinho sobre um dos filmes que assisti esses dias.

Título Original: The Founder

Direção: John Lee Hancock

Lançamento/Duração: Março de 2017 – 1h 55min

Elenco: Michael Keaton, Nick Offerman, John Carroll Lynch e outros

Sinopse: A história da ascensão do McDonald's. Após receber uma demanda sem precedentes e notar uma movimentação de consumidores fora do normal, o vendedor de Illinois Ray Kroc (Michael Keaton) adquire uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard e Maurice "Mac" McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.

É muito difícil encontrar alguém que não ame ou se encante com McDonald’s. Claro que depois que você prova um hambúrguer de verdade (aqueles, feitos com 180gramas de carne grelhada e suculenta) os fast foods perdem a graça, mas não podemos negar, o sabor de qualquer lanche da rede é inconfundível. E pensando nisso, porque não conhecer um pouco mais sobre a história deles?

Eu já sabia algumas coisas sobre o McDonald’s como por exemplo: a escolha de cores quentes, a forma como o lanche é entregue e a falta de conforto no ambiente. Tudo isso faz parte de uma estratégia para que o público consuma seu lanche mais rápido dando uma rotatividade maior no local. 

O que eu não sabia era como ele tinha sido fundado e como a rede tinha sido expandida. Fome de Poder traz um pouco sobre isso... 

O filme começa com vendedor Ray Kroc fazendo o difícil trabalho de fazer com que as pessoas comprem seus produtos. Ele passa de restaurante em restaurante tentando vender suas “maravilhosas” máquinas de milk-shake sem sucesso nenhum, só que um certo dia, sua secretária informa que uma loja precisa de seis exemplares. Kroc fica curioso em conhecer o local e decide visitar a tal lanchonete. Quando ele chega no local, se depara com uma lanchonete de estrada, vendendo um combo de cheeseburguer, batata e refrigerante por 0,35 centavos de dólar. Além do valor ser extremamente baixo, o local possuía um atendimento extremamente rápido e sem chance de erros. 

Curioso, Kroc, procura os donos da lanchonete para tentar conhecer o método de trabalho deles.

A lanchonete em questão era o McDonald’s fundada pelos irmãos Richard e Maurice "Mac" McDonald. Depois de uma conversa eles levam Ray para conhecer o método de trabalho fazendo com que ele se encante com a produção em massa e proponha uma parceria para expansão do negócio.

A princípio, os irmãos McDonald não queriam expandir o negócio, já que a última tentativa não tinha dado muito certo, mas Kroc tinha um poder de persuasão enorme e conseguiu convencer a dupla. 

O vendedor então passou a conquistar mais espaço, abrir novas filiais, conseguir sócios, mas não possuía muito poder para opinar sobre as mudanças de cardápio ou parcerias com outras empresas, tudo por causa de uma cláusula no contrato. Depois de contatos com alguns advogados e banqueiros, ele começa a adquirir um espaço maior nos negócios excluindo os irmãos do poder da famosa rede.

Confesso que fiquei abismada com a forma como Ray foi contornando a situação e começou a tomar conta da rede como se fosse ideia dele. Em partes até que foi bom, afinal, se dependesse dos irmãos McDonald nós não teríamos essa rede tão sensacional no mundo todo, porém, quando paramos para pensar com o coração, ele foi muito maldito com eles. A mensagem que eu tirei desse filme, é que no mundo dos negócios, tudo é permitido.

Depois de conversar com meu namorado, ele me disse que a história não foi bem da forma como o filme retratou. Pelo o que ele me contou, os irmãos não estavam conseguindo administrar muito bem o estabelecimento e por isso pediram ajuda ao Ray. 

Fome de Poder foi lançado em 2016 e está disponível no Netflix. É uma ótima pedida para quem gosta de filmes que tragam histórias reais (ou quase reais). E é claro que depois de assistir ao filme fiquei morrendo de vontade de comer um McLanche Feliz.

Ah, o mais interessante é que havia um padrão a ser seguido na confecção dos lanches e acredito que isso aconteça até hoje. Tudo era extremamente cronometrado e organizado para que não houvesse erros. Um dos motivos pelos quais os irmãos não quisessem a ampliação da rede era justamente o medo de se perder o padrão e a qualidade.

“Ele roubou uma ideia e o mundo engoliu.”

Beijinhos,