A Garota do Calendário - Audrey Carlan

Oi vocês,

Depois de tanto tempo eu assinei o Kindle Unlimited e com isso, eu consegui ler – finalmente – a série A Garota do Calendário e hoje eu venho falar dos doze livros da série.

Título Original: Calendar Girl

Autora: Audrey Carlan

Tradução: Andréia Barboza

Editora: Verus

Páginas: 12 livros

Sinopse (primeiro livro): Ela precisava de dinheiro. E nem sabia que gostava tanto de sexo. O fenômeno editorial do ano e best-seller do New York Times, USA Today e Wall Street Journal

Mia Saunders precisa de dinheiro. Muito dinheiro. Ela tem um ano para pagar o agiota que está ameaçando a vida de seu pai por causa de uma dívida de jogo. Um milhão de dólares, para ser mais exato.

A missão de Mia é simples: trabalhar como acompanhante de luxo na empresa de sua tia e pagar mensalmente a dívida. Um mês em uma nova cidade com um homem rico, com quem ela não precisa transar se não quiser? Dinheiro fácil. 

Parte do plano é manter o seu coração selado e os olhos na recompensa. Ao menos era assim que deveria ser... 

Em janeiro, Mia vai conhecer Wes, um roteirista de Malibu que vai deixá-la em êxtase. Com seus olhos verdes e físico de surfista, Wes promete a ela noites de sexo inesquecível — desde que ela não se apaixone por ele.

 Escrito pela autora Audrey Carlan, a série A Garota do Calendário possui 12 livros e foi lançado pelo selo Verus do Grupo Editorial Record.
O enredo traz a história de Mia Saunders, uma jovem que vê seu pai entre a vida e a morte depois de não conseguir pagar um agiota. Ela então aceita a proposta de sua tia para se tornar acompanhante de luxo para saldar a dívida de seu pai e ajudar sua irmã a se manter na faculdade.

A proposta de sua tia Millie – dona da agencia de acompanhantes – é que ela aceite o serviço de acompanhante por um ano, as regras são bem simples: cem mil dólares por cliente, um cliente por mês, sem obrigatoriedade de sexo, mas caso acontecesse ela receberia um bônus previsto em contrato e por fim, nada de repetir cliente durante esse ano.
Antes de mais nada é preciso entender que Mia sempre cuidou do lar, ela foi irmã e mãe de Maddie, sempre se sentiu responsável pelas coisas e se viu num beco sem saída depois de seu pai entrar em coma profundo. Dito isso, ela sempre deixou claro que nunca se envolveria emocionalmente com nenhum cliente e que não faria sexo por dinheiro. Coisas que foram sendo quebradas livro após livro. Mia realmente não queria receber dinheiro pelo sexo, porém, todas as vezes que questionavam o motivo pelo qual seu cliente depositava o bônus em sua conta e o mesmo respondia que fazia parte do contrato, ela acatava e não questionava mais. Em um dos meses inclusive, um dos clientes a orientou tirar essa cláusula do contrato, porém, ela acabou deixando de lado.

Eu li os 12 livros em dois meses, o que pode parecer rápido para algumas pessoas, mas eu preciso explicar que eu venho de uma fase bem complicada na minha vida pessoal, então eu não estou conseguindo me concentrar da mesma forma que antigamente, essa série pode ser lida em duas semanas no máximo. Os livros são extremamente curtinhos e a escrita da autora é ágil, outra coisa que facilita é o excesso de cenas de sexo. Depois de um tempo eu passei a pular elas, pois não achava nada de novo nem envolvente.

"Nunca duvide de que você é amada, garota. A família é você quem faz, e eu sempre vou estar do seu lado."

Eu vou evitar falar sobre cada cliente, pois acho que se você quiser ler, pode conter um pouco de spoiler, mas achei interessante que a autora trabalhou os tipos de amizade em cada uma das obras, é possível ver que a Mia vai evoluindo ao tentar conciliar os problemas de seus clientes. Vamos focar na personalidade de Mia, achei ela uma personagem bem influenciável e por muitas vezes inconveniente. Em quase todos os livros ou ela já chegava excitada ou já chegava com grosserias querendo impor uma banca que por muitas vezes ela não conseguia manter por duas páginas. Isso me incomodou um pouco principalmente quando ela passa a se envolver com um dos personagens. Mia sempre deixou bem claro suas opiniões e vontades, mas se o parceiro pedisse com jeitinho, ela acatava de boas como se fosse algo que sempre desejou. Só no último livro da série a gente passa a entender um pouco mais as atitudes dela e o que a fez ser tão mais fechada e eu consegui compreender melhor a personagem.

Audrey poderia ter escrito algo muito maior, mas A Garota do Calendário nada mais é do um erótico sem muito conteúdo. Esses livros acabam me “irritando” porque sempre reforçam estereótipos de relacionamentos abusivos que as pessoas idolatram como se fossem amor de verdade. Ciúme excessivo, sentimento de posse, e se alguém passa a decidir tudo por você não é bom, não é saudável e não é romântico.
No final, foi uma série de livros interessante, passei bastante raiva querendo corrigir a personagem e suas atitudes, mas foi muito legal acompanhar o começo, meio e fim de um enredo, fazia muito tempo que isso não acontecia.
Ah, no final tem um capitulo só com um resumo de cada um dos clientes e personagens que conduz a vida de Mia e eu confesso que fiquei um pouco perdida, pois a autora não avisa qual é a passagem de tempo do livro, só em uma das personagens que ela fala que se passaram 10 anos.
Em suma, A Garota do Calendário é um livro ok, não possui nenhuma mensagem engrandecedora, mas é uma boa forma de passar o tempo.

"Ser acompanhante era algo que eu precisava fazer para salvar meu pai mais uma vez. Um meio para um fim. Se tinha de ser assim, pelo menos eu me divertiria no processo."

Beijinhos,